Super-heróis nunca morrem…

Super-heróis nunca morrem…

Perder um amigo tão especial como o Pituco é uma dor imensa, mas seu legado continuará vivo em nossas histórias.

O luto é uma dor que todos nós, em algum momento de nossas vidas, enfrentaremos. O que tenho aprendido é que, independentemente de quem ou do que parte, a dor será imensa, seja um ente querido, um amigo, ou até mesmo um animal.

Quando retomei o projeto Radius durante a pandemia, acabávamos de adotar o Pituco, um vira-latinha que chegou despretensiosamente e, de repente, conquistou seu espaço em nossas vidas.

Logo após sua chegada, surgiu a moda das figurinhas de WhatsApp, e rapidamente tive a ideia de brincar com fotos do filhote, criando as mais variadas expressões.

Em um belo dia, sentado em meu computador, ainda na época do home office, comecei a reescrever o projeto Radius, que caminhava comigo desde 1996, porém sem roteiro, sem essência, sem alma. Então, me lembro como se fosse hoje: peguei a foto de um soldado e coloquei a carinha do Pituco,  uma daquelas que eu usava bastante para descontrair nos grupos e WhatsApp. Foi nesse momento que começaria uma jornada de muita aventura e emoção.

Nascia ali o super-herói Pituco, que se encaixou perfeitamente e deu o impulso inicial para a criação do que hoje conhecemos como o universo Radius. Ele se tornou um personagem encantador, conquistando todos os amigos, crianças e leitores, brilhando dentro dessa história.

Em paralelo, o cachorro Pituco também foi assim. De forma espetacular, tornou-se muito querido. Era interessante como, em situações completamente aleatórias, ele era reconhecido. Um exemplo disso foi quando ele foi ao hotelzinho da Tia Tânia e as pessoas perguntavam: ‘Mas, peraí, esse aí não é o Pituco?’.

Ele foi realmente espetacular, mostrando que não seria apenas mais um cachorro, mas sim o cachorro. Muito amado e admirado, ele e o super-herói dos quadrinhos desenvolveram uma sinergia e notoriedade que, sinceramente, são difíceis de explicar.

Apesar de todos estes momentos felizes, nosso Pituco, o amigo das voltinhas pelo bairro, das voltas de carro e dos lampejos de alegria e disposição, partiu de maneira trágica e triste…

Confesso que estou devastado, mas, ao mesmo tempo, serei eternamente grato por tudo o que este vira-lata me proporcionou em termos de companheirismo, alegria e diversão.

E é isso que quero destacar: apesar de sua partida, hoje temos o Pituco das histórias em quadrinhos. Esse, sim, será eterno, e tudo graças ao nosso cachorrinho serelepe, que nos deixou em 8 de julho de 2024, com pouco mais de 4 anos. Sabemos que foi pouco tempo, mas foi o suficiente para que ele se tornasse imortal.

Obrigado, Pituco, por ter sido esse cachorro maravilhoso. Saiba que seu super-herói será tão gigante quanto você.

Você foi o melhor 🐕💔😭

⭐️ 04/2020 – 🕊️ 07/2024

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