
No Dia Mundial do Livro, conheça a história de um cachorro que inspirou um universo
O Dia Mundial do Livro, celebrado em 23 de abril, é uma homenagem global ao poder das palavras, das narrativas que nos transformam e das histórias que carregamos conosco por toda a vida.
A data não foi escolhida por acaso: em 23 de abril de 1616, o mundo perdeu três grandes nomes da literatura — William Shakespeare, Miguel de Cervantes e Inca Garcilaso de la Vega — todos no mesmo dia. Em reconhecimento a esse simbolismo, a UNESCO instituiu, em 1995, o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor, como forma de celebrar a leitura, os autores e o acesso ao conhecimento em todas as partes do mundo.
Em meio a tantos títulos que preenchem estantes e corações, um deles se destaca por unir o real ao imaginário de forma profunda e emocionante: Quatro Patas: A História de Pituco.
Um cão, um vínculo, um herói
Pituco não foi apenas um cachorro. Adotado durante a pandemia, ele se tornou companhia, alívio emocional e fonte de inspiração no meio do caos que marcou aquele período. Sua presença simples e genuína ajudou a enfrentar os desafios do isolamento, reacendendo em seus tutores sentimentos de amor, cuidado e esperança.
Mas a história não para por aí.
A convivência com Pituco deu origem a algo ainda maior: um universo ficcional. Ele não só inspirou momentos reais de afeto — como também se transformou em personagem central da HQ Radius, publicada pela Mustache Comics, um dos títulos nacionais mais elogiados no cenário independente. Assim nasceu um herói improvável: um vira-lata corajoso que luta por justiça em um futuro distópico.
Marília (SP): o berço de um herói improvável
Mais do que uma inspiração pessoal, Pituco tornou-se um símbolo cultural. Como primeiro cachorro super-herói de Marília, ele elevou o nome da cidade ao cenário nacional. Através dos quadrinhos, Radius e do livro Quatro Patas, Marília deixou de ser apenas o pano de fundo das histórias para se tornar parte fundamental do enredo — uma cidade que agora também é reconhecida por sua força criativa, sensibilidade artística e capacidade de transformar memória em legado.
Além disso, Pituco passou a ser um símbolo para a cidade, inspirando a criação de novos espaços e iniciativas voltadas ao bem-estar dos animais. A história de Pituco fortaleceu o vínculo com Marília, que agora se vê representada por esse herói canino, levando o nome da cidade a todo o Brasil.
O vira-lata de Marília não só ganhou o coração de seus leitores, como também ajudou a colocar sua cidade natal no mapa das grandes narrativas contemporâneas brasileiras.
Da vida real às páginas: um arco de superação
Quatro Patas não é apenas uma biografia canina. É uma história de superação.
Superação da dor do luto, transformada em legado. Superação do silêncio da pandemia, transformada em criatividade. Superação da ausência, transformada em presença eterna — nas páginas, nas artes, nas memórias.
Ao entrelaçar momentos reais com elementos ficcionais, os autores criaram uma obra que celebra o poder dos vínculos afetivos. Mais do que contar a trajetória de um cão, o livro revela como essas conexões têm o poder de mudar vidas — e até criar mundos.
Por que ler Quatro Patas?
Porque é um livro que emociona.
Porque é um livro que inspira.
Porque é a prova de que o amor entre humanos e animais pode atravessar qualquer fronteira — até mesmo a do papel.
Neste Dia Mundial do Livro, mergulhe em uma leitura que vai além das palavras.
Descubra como Pituco transformou uma vida e inspirou um universo.
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